terça-feira, 23 de novembro de 2010

A Favorita - 2008

http://www.youtube.com/watch?v=cxOMogQJW1E&feature=related

16 comentários:

  1. Misturar ficção com realidade não é tão difícil assim de acontecer!!!

    As novelas, muitas vezes, mostram o que de fato acontece nos lares, nas famílias... O resultado é que as pessoas ficam tão furiosas com os personagens a ponto de agredi-los na rua.

    Taianne de Lima Gomes - Técnica de Comunicação - C316F

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  2. Há de se admitir que quem viu a novela A Favorita, ás vezes sentia vontade de esganar Leonardo (Jackson Antunes). Um sujeito machista ao extremo, que fazia sua mulher Catarina (Lilia Cabral) de empregada e tinha como emprego intimidar operários, realmente não era pra ter a simpatia de ninguém.
    Mas Léo não fez parte da vida de Jackson só dentro do set de gravação, o ator sofreu várias consequências com as maldades de seu personagem, como ser grosso com as pessoas, viver embriagado, tratar mal os filhos e etc. Mas depois que foi ao ar a cena em que ele bate em sua mulher que Jackson viu a revolta do público contra o personagem, a ponto de fazê-lo parar no hospital.
    Suas cenas foram tão convincentes, que levou um homem a agredi-lo na rua e Jackson teve que ficar 3 dias no hospital.

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  3. Mas até que ponto, pra quem é telespectador acaba o personagem e começa o ator? Será que o ator é tão convincente que faz com que as pessoas acreditem que ele é realmente aquilo que está sendo passado ou é alienação do publico?
    Essas reações que os personagens causam ao publico pode ser uma resposta até negativa quando se chega ao extremo como foi o caso da agressão, mas como diz o proprio Jackson Antunes: "isso tem um lado positivo pois o personagem está dando o recado e denunciando esse tipo de realidade."
    Realmente as pessoas que levam essas histórias contadas nas novelas tão a sério de sentir raiva do ator, não vendo o ator e sim o personagem a ponto de querer agredi-lo, de querer xingar, deve de alguma forma se identificar com a história que está sendo contada, nesse caso cabe aos atores aguentarem as consequências.
    Flávia Pereira de Lima - Técnica de Comunicação - C316F

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  5. Novelas são, por natureza, obras de ficção - o que significa que seus personagens são fruto da imaginação de autores. As histórias da telinha tomam emprestadas situações reais para criar uma reação no telespectador, seja empatia, amor ou ódio.

    Ao passar meses acompanhando a vida, a rotina de um marido que bate na mulher, a audiência projeta nos "vilões" uma carga emocional tão forte que é comum a confusão entre personagem e ator.

    Em determinados casos, esta projeção é até positiva: nas ruas, o artista é cercado por fãs que criticam o comportamento do personagem, mas elogiam a abordagem do assunto no horário nobre da televisão. Em não tão raros casos, tal distinção não existe e quem sofre é o ator, xingado na rua como se ele próprio fosse o vilão.

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  7. Certa vez estava em um ônibus que faz o trajeto Central – Alvorada e no banco detrás ao meu havia duas mulheres de meia idade, relativamente bem vestidas, amigas de longa data – pelo menos me pareciam, devido ao tom de intimidade de suas vozes e gestos – em uma conversa bastante entusiasmada. Assunto: a novela das 21h.

    Com o trânsito usual do Rio de Janeiro, levei cerca de 50 minutos para ir do Arpoador ao início da Barra da Tijuca e em nenhum momento destes 50 minutos elas mudaram de assunto. Não falaram de suas vidas, trabalhos, famílias... Passaram quase uma hora discutindo a novela como se discutissem seus conflitos internos, como se estivessem expondo uma à outra seus problemas pessoais. Ouvindo-as percebi que algumas pessoas não assistem às novelas, mas as vivenciam.

    O poder que esses programas de televisão exercem pode ultrapassar a esfera ficcional. O telespectador esquece sua condição de observador e assume a capa do ator. Ator no sentido de ser aquele que age, o protagonista de uma ação. Portanto, se o público passa a acreditar que é parte da obra de ficção, se passa a vivenciar o enredo de uma novela como se fosse a sua verdade e deixa de lado sua própria vida, é mais fácil misturar as emoções e agredir quem interpreta o antagonista do programa das 21h.

    Um dos exemplos mais graves que tenho conhecimento foi o que aconteceu com Jackson Antunes, durante as filmagens de A Favorita (o outro seria a agressão sofrida pelo ator André Gonçalvez na época da novela A Próxima Vítima). O ator, que interpretava o personagem Leo, já sofria de trombose e, ao ser agredido, deu início a uma nova manifestação do quadro. Teve de ser internado no hospital Pró-Cardíaco. O homem que o empurrou perguntou-lhe qual exemplo ele dava a seu filho com as atitudes de Leo. O agressor não percebeu que a novela é mimética e não real, que se tratava de um alerta a casos semelhantes fora das telas, mas que, por inúmeras vezes são abafados.

    Outro exemplo foi o que aconteceu com a atriz Deborah Secco durante as filmagens da novela Laços de Família (uma das que se encontra no link pout pourri II). Ela foi agredida fisicamente por senhoras que a julgavam uma menina desvirtuada e sem caráter, uma vez que a personagem Íris tinha o comportamento duvidoso. Elas não enxergavam a Deborah Secco, atriz que interpretava a Íris da novela Laços de Família. Enxergavam a própria Íris e era ela que as senhoras queriam punir.

    Acredito que a carência de expectativas pessoais faz com que a novela se torne uma válvula de escape para um mundo de fantasias. Mas quando essa fantasia perde o rumo, pode virar um pesadelo - principalmente para o ator que interpreta o antagonista ou algum coadjuvante de atitudes amorais, que muitas vezes chega a sofrer sérias agressões físicas e psicológicas de telespectadores confusos. Acredito também que o efeito da lavagem cerebral que as redes de televisão fazem para conquistar cada vez mais audiência - com diversas propagandas sobre os capítulos do dia e programas voltados exclusivamente para a promoção desses trabalhos - acaba sendo ainda mais forte em pessoas que já não têm tantas perspectivas para suas próprias vidas.

    Ana Cristina Bandeira - Técnica de Comunicação - C316F

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  9. acredito que a sensação de revolta,criada em relação a um personagem é algo que denota, o bom trabalho da emissora, e da sua equipe e frisa mais ainda a qualidade de quem o interpreta, agora a intenção que se tem com a criação do personagem, com certeza e de cunho social, infelizmente algumas pessoas possuem uma dificuldade em distanciar a realidade, e a ficção e acabam por confundir. penso que não existe ficção que não se assemelhe com a ralidade, a nossa realidade é uma base para as ideias que correm solta na cabeça, e na criatividade de cada um, esses esteriotipos são adaptados para a ficção afim de causar alguma sensação, o repertório de cada individuo é que vai disser como ele filtra essa mensagem.

    celio de souza-técnica de comunicação-c316f

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  10. Durante muito tempo os homens foram criados sofrendo influências de uma cultura machista. As mulheres, mães, eram donas de casa e nada mais. Suas funções restringiam-se em cuidar dos filhos e de todas e qualquer atividades relacionadas ao lar. Essa realidade durante as últimas décadas vem mudando. As mulheres ganharam direitos e os homens deixaram de ser os chefes da família. No entanto, muitos, talvez por criações ortodóxas ou entao por falta de convívio com outras culturas alienam-se na sociedade moderna e totalmente disvirtuados com as novas tendências culturias as transcridem em atos machistas. Vemos isso na situação apresentada em A Favorita. Léo um antiquado machista que trata sua mulher como propriedade e lhe confere todas as obrigacões do lar e somentes estas. Para ele sua utilidade é essa, servir-lhe sempre que requisitada. Ter vontades ou direitos? Não, jamais, isto não é uma atribuição da mulher.

    Eduardo Leony - Técnica de comunicação C316F

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  11. Nós todos somos receptores do nosso meio, logo muitos absorvem com muita facilidade o que nos é transmitido, não sabendo dissernir ficçao da realidade pois a arte recria a vida. Portanto o ser humano se indigna com certas atitudes pois somos submersos a uma cultura variada e grandes massacres sociais, criando um espelho entre ficção e realidade. Nesse Caso ilustrado na teledramaturgia, um ator recebeu o castigo pelo seu personagem devido a sociedade não admitir certas condutas e almejar por justiça, porém muitas outras manifestações podem ser geradas por este veiculo que recria a vida real.
    Dentre uma pesquisa, gostaria também de citar mais alguns atores que sofreram com a furia da sociedade, devido a personagens marcantes.

    Da ficção para a realidade:

    Regiane Alves
    A atriz também era xingada pelos telespectadores de Mulheres Apaixonadas, revoltados com a forma agressiva como sua personagem, Dóris, tratava os avós, Leopoldo (Oswaldo Louzada) e Flora (Carmem Silva). Um defensor da terceira idade chegou a bater com um jornal nas costas da atriz.

    Dan Stulbach
    O ator ouviu insultos nas ruas, em 2003, porque seu personagem Marcos, em Mulheres Apaixonadas, espancava a mulher, Raquel (Helena Ranaldi), com uma raquete de tênis.

    Beatriz Segall
    A atriz cansou de ser xingada na rua por causa da odiosa e inesquecível Odete Roitman, de Vale Tudo, mesmo depois de a novela ter terminado, em 1989. Quando foi convidada para participar do remake de Anjo Mau, em 1997, só aceitou com a condição de interpretar uma personagem do bem.

    André Gonçalves
    Em 1995, o ator foi agredido na porta de um bar, na Zona Sul do Rio. Um grupo de jovens não se conformava em vê-lo interpretando com Lui Mendes um casal gay – os inesquecíveis Sandrinho e Jeferson, de A Próxima Vítima.

    Leonardo Palazzo -Técnica de Comunicação - C316F

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  12. Chegando como um novo tipo de tradição oral, mas com muitos avanços no sentido da tecnologia da linguagem, as famílias, de todas mais diversas classes sociais, em sua grande parte, compartilham o momento de sentarem-se em volta da televisão e assistir tele-novelas, principalmente as que são transmitidas no canal de rede aberta de maior audiência do Brasil, a Rede Globo. Assim como toda a programação, cada horário do canal é destinado a um tipo de programa, como é o caso da novela das oito, como antigamente era chamada, até que transferiu seu horário para às 21h, que procura mostrar um traço da realidade, como em qualquer narrativa que se preze, de um ponto de vista diferente, mascarado por um contexto e enredo criados para chegar a um enunciado maior.

    Na novela A Favorita, muitos desvios de caráter foram explorados, e entre eles podemos citar o caso de Jackson Antunes (Leonardo) em relação a toda sua família e vizinhança, mas especialmente quando o assunto era sua esposa, Lilia Cabral (Catarina), tratando-a como uma empregada totalmente submissa. Conhecido por seu traço rabugento de ser, Léo já não mantinha um relacionamento muito bom com todos ao seu redor, mas o problema se agravava quando umas doses de álcool eram ingeridas. A agressividade, a impulsividade e a falta de senso tomavam conta de Léo, que não se controlava e chegava até a agredir fisicamente Catarina. Os filhos, maltratados, foram ficando traumatizados, principalmente pela falta de qualquer reação da mãe, que se submetia à situação, pois não via saída, e acreditava nas falsas promessas que o sóbrio Léo jurava cumprir.

    Ao descobrir da gravidez de sua filha e renegá-la, Léo sai para beber e é quando, pela primeira vez na novela, aparece explicitamente a cena de agressão. Catarina, que se recusara a dizer onde sua filha estava escondida, levou um tapa no rosto, e revidou, oralmente. Foi quando o filho mais novo do casal apareceu, implorando para que o pai parasse. O telespectador, que já tinha criado antipatia por Leonardo, agora se rebelou. Não por que aquela história podia ter acontecido cinco casas de distância da deles, mas porque o tapa estava ali, estampado na principal novela da Rede Globo na época.

    Toda obra de ficção tem, por obrigação, a intenção de tocar os que terão acesso a ela, ter tal verossimilhança que seja capaz do público se identificar, quase como se sentissem junto com o personagem. Mas, apesar de muitas vezes a ficção tentar denunciar uma situação do real, ela não é real. As pessoas ali não são elas mesmas, elas apenas estão cumprindo com o papel delas: ser bons atores, para que a história seja contada da melhor forma possível. Se você é um dos que ficou com raiva e quis bater nele, saiba que é só porque o ator fez um serviço muito bem feito, mas ele não é aquela pessoa da novela.

    Jackson chegou a ser espancado na rua, parou no hospital. Em tempos de tantas novas tecnologias, acreditar em tudo que se passa naquela tela e só ali, é monopolizar o canal. Se já há tantos ruídos nesse monocanal, e muitas pessoas preferem se ater a ele, e só, provavelmente a tecnologia da linguagem da comunicação vai tender a evoluir para poucos, aqueles que fugiram do plim plim.

    Fernanda Grether Zdanowsky - Técnica de Comunicação - C316F

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  13. Violência doméstica é um problema que compõe o cotidiano de inúmeras famílias brasileiras. É uma deficiência moral que repercurte em questões de saúde, vide o número de mulheres que chegam todos os dias nos hospitais, buscando atendimento de emergência, por causa das agressões. Também permeia aspectos da segurança pública, visto que existem delegacias especializadas no atendimento à mulheres. A violência doméstica, claro, não se restringe a elas, mas esse breve comentário sim.

    A falta da ética nas relações humanas tende a nos conduzir à barbárie. No que tange a violência no lar, há um grave problema ético no agressor. Semelhante ao problema ético dos torturadores, senhores de escravos, dos que queimaram "bruxas" e a lista segue... Ou seja, ausência de percepção de que o outro é igual a ele próprio. O que vai de encontro ao conceito antropológico sobre a existência humana: Todos estão condicionados ao fato de haver o outro para ser (eu sou o outro). No Brasil, a cultura é marcada por forte cunho patriarcal, devido à estrutura da sociedade colonizadora. Esse modo de relação é o que sustenta esse triste quadro contemporâneo (claro, esse não é o único motivo, já que a agressão à mulheres no âmbito familiar ocorre no mundo inteiro). O homem que supre também proteje (dos outros) e se acha no direito de dominar sua cônjuge, mesmo que por meios violentos (físico ou de origem psicológica apenas).

    A obra audiovisual que o "post" faz referência demonstra no seu decorrer um quadro típico de violência familiar: A mulher, inicialmente passiva, e o homem, agressor, inúmeras vezes embriagado. Ok, já falamos um pouco do perfil geral do agressor. Mas como fica a mulher? Por que é difícil na maioria das vezes se defender?

    Geralmente o homem é quem sustenta o lar financeiramente, e se não for, há mesmo assim toda uma imagem cultural dele como líder familiar. Essa posição que o homem assume, seja na prática ou no imaginário, dificulta a percepção de muitas mulheres no que diz respeito a seu direito de não servidão. Esse núcleo da novela "A Favorita" proporcionou um detalhamento de um cotidiano familiar marcado pela violência, fazendo com que milhões de brasileiros passassem pela mímese, pela vivência própria, ou até por ouvir brigas de famílias vizinhas ou histórias do dia a dia. Léo é o retrato do homem na sociedade patriarcal, supre a família porém a trata com "mãos de ferro", com autoritarismo, machismo e falta de sensibilidade. Catarina no fim da trama se posiciona e consegue finalmente se afastar de Léo, por uma vida digna.

    Por ser comunicada em massa, as novelas (desconsiderando se é arte ou não), cumpre um papel importante na conscientização e denúncia de fatos que ocorrem na massa. Seria talvez esse o papel social da novela? O desfecho característico das novelas brasileiras, de tudo acabar bem para quem sofre e o vilão ser punido, é sem dúvida um ideal romântico que nem sempre ocorre na realidade. Porém, certamente se faz desde sempre necessário que esse ideal de justiça, por uma questão simplesmente de humanidade, caracterize o destino das famílias que passam por esse mal. Sem dúvida esse núcleo conscientizou, denunciou e deu esperança a quem deseja mudança.

    Ariel P. Rangel - T: C316F

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  14. As novelas sempre buscam passar credibilidade e veracidade, por mais absurda que algumas histórias possam parecer, sabe-se que elas poderiam ser reais. E por consequência disso, algumas pessoas não conseguem distinguir o ator do personagem. Isso acontece muitas vezes em forma de amor, quando se apaixonam por um personagem e também em forma de raiva, ódio, quando não gostam do mesmo. As novelas muitas vezes tentam, por meio de suas tramas, fazer com que as pessoas se conscientizem de certos problemas sociais como o preconceito, agressão, entre outros. Utilizam também o seu poder de alcance para informar maneiras de protestar ou lidar com esses problemas.
    Na novela “A Favorita”, o escritor João Emanuel Carneiro falou sobre agressão as mulheres e convidou Lilia Cabral para fazer o papel de Catarina, que apanhava do marido e Jackson Antunes fez o papel do Leo, o marido de Catarina.
    As cenas onde ele era grosso com seus filhos e mulher chocou todo mundo e ele começou a sofrer agressões verbais. Jackson contou em entrevistas que as pessoas passaram a lhe evitar, olhar feio e chegaram até a xingá-lo no meio da rua. Conforme a novela foi passando, seu personagem começou a agredir a esposa, causando espanto geral, como ele conta neste trecho “É uma energia muito pesada. Me entrego de corpo e alma e fico exaurido. A impressão que tenho é que envelheci dez anos depois da cena”. Jackson falou também que se sentiu muito mal ao fazer as cenas e que o clima era tão tenso que fez com que seus companheiros de trabalho, Eduardo Melo que interpretou seu filho Domênico e Clarice Falcão que interpretou sua filha Mariana, chorassem.
    Independente de suas declarações, entrevistas e de “Leo” ser apenas seu trabalho, Jackson foi agredido por um homem. O sujeito o empurrou causando um sangramento em sua perna que provocou uma trombose e o ator precisou ficar internado durante quatro dias. Além de agressões, durante a exibição da novela, ele comentou que sua imagem ficava comprometida: “No momento não me chamam nem para fazer comercial de papel higiênico, devido ao personagem violento.”
    O bom trabalho do ator mexeu com as pessoas e infelizmente ocasionou situações como essa, não é a primeira vez que um ator sofre por conta de seu vilão e mesmo acreditando que as pessoas já sabem diferenciar, os protestos não parecem ter data para terminar.

    Bruna Carnaval de A. Maltoni – Técnicas da Comunicação – Turma C316F – Rotberg

    Bibliografia:
    http://afavorita.globo.com/Novela/Afavorita/Revista/0,,AA1691658-15502,00.html
    http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,ator-de-a-favorita-sofre-agressao-por-causa-de-personagem,210303,0.htm
    http://www.dgabc.com.br/News/22027/jackson-antunes-sofre-por-seu-papel-em-a-favorita.aspx

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  15. O vídeo proporciona a qualquer que assista, um sentimento de raiva em relação ao personagem Léo( ator: Jacskon Antunes). A impotência de Catarina as agressões feitas por ele, causam de alguma forma, um repúdio pelas imagens e uma vontade de ajuda-lá. Porém por se tratar de um programa com um alcance incomparável, muitas pessoas de diferentes classes e niveis de intelecto, veem a mesma cena. As reações causads por ela, ainda que sejam normais, nem sempre dao origem a atos conscientes. Muitos acabam agredindo o ator, como foi o caso de Jackson, que andava na rua com sua esposa e levou uma trombada.Jackson estava de muletas e acabou caindo, o que originou, uma tromobose e uma internaçao por 4 dias. Ou seja, por mais absurdas que sejam atitudes de personagens de novelas, o ator nao pode pagar por ela. Ele esta fazendo o seu trabalho como qualquer outro e sua imagem nao remete apenas ao que ele interpreta.

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  16. Esse episódio sem duvidas deu o que falar. O ator Jackson que interpretava o Léo por diversas vezes foi visto como um agressor, fora da trama, pois mais uma vez a ficção foi confundida com a realidade.O papel de machista e agressor, que quando bebia mais violento ficava,sofreu fora das telas por atuar nas cenas que indignavam os telespectadores.Mas o que era passado na novela, nao era algo distante da relidade. Diversas mulheres sofreram e ainda sofrem por existirem homens como o personagem Leo.

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